Após a desastrosa apresentação do Atlético Mineiro (nosso time do coração), em Marrakesh, abandonamos Marrocos, com tristeza no coração.
Decepcionados, partimos de volta ao foco do projeto Wine World Adventure; visitar regiões vinícolas. Pegamos um voô com escala em Paris e direto para uma parada em Jonnesburg, onde fatigados descansamos em um Hotel no Aeroporto, para recuperar da derrota e do fuso horário.
No dia seguinte, outro vôo para a mais famosa cidade da Austrália, Sydney. Da janela do avião a primeira impressão foi espetacular. Muita água rodeada de áreas verdes. Uma bela impressão inicial. Estávamos ansiosos para conhecer o outro lado do mundo. O país do futuro… Mas, tivemos que voltar ao fuso horário, intercalando praia e cama, durante três dias. Refeito do fuso, a meia noite estávamos sentados na calçada, próximo à ópera de frente para a típica ponte, em forma de arco, cartão postal de Sydney, aguardando o primeiro réveillon do mundo.
A Opera House, uma magnifica arquitetura do século 20 – expressionismo moderno, destaca-se na baía de Sydney. Uma obra magnífica, faraônica, de 102 milhões de dólares, que mostra o arrojo dos arquitetos deste novo mundo. Sua arquitetura é ultra-moderna. É um marco da jovialidade deste país, um marco para demonstrar ao mundo que este país é o futuro da humanidade.
O impressionante deste projeto é que o arquiteto “bolou” a ideia quando estava descascando uma laranja e de sua mente saiu a luz para projetar os vários telhados em forma de pétalas de casca de laranja.
Duas horas antes de terminar o último dia do ano, sentamos na calçada em uma rua próxima a Sydney Harbour Bridge, conhecida como “Pulmão de Ferro” – uma ponte em forma de arco, que cobre 503 metros, sustentado por cabos de aço, um triunfo da Engenharia durante os anos 30.
Às 24 horas do dia 31, foguetes instalados na ponte de estrutura metálica, em forma de um arco, explodiram projetando em cores o mesmo arco, em uma beleza indescritível.
Depois de 15 minutos o ano acabou… Uma bela apresentação de fogos, mas muito aquém da realizada em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Passamos o ano abraçados e alegres por cumprir várias etapas do projeto, sem nenhum grande transtorno ou acidente. É o ultimo Reveillon da viagem.
Antes de iniciar nossa viagem a Hunter Valley para visitar vinícolas, ficamos mais 3 dias fazendo turismo em Sydney. Caminhamos pela Baía de Sydney. Conhecemos o Queen Victoria Building, o shopping center mais bonito do mundo, ´popularmente conhecido como QVB “Quiuvibi”.
De todos os ângulos, observa-se a imponente Sydney Tower, que ajuda o turista a não se perder pela área central. Perambulamos pelo Bairro The Rocks, antigo e recuperado, com belas lojas e restaurantes.
Ir em Sydney e não ir a praia é o mesmo que ir no Rio de Janeiro e não conhecer Copacabana. A praia é o cotidiano do australiano, repleto de surfistas que deslizam, em massa, sobre as ondas. Na praia, e notorio a presenca de um grande numero de famílias com carrinhos de bebes, que demostra a força da juventude deste país, do futuro. Surf é a onda australiana. É o modo de vida deste povo alegre e festeiro.
Pedro e Natalia matricularam em um curso de Surf… O resultado final foi de muitos tombos e poucas vezes equilibrados sobre a prancha.
Não é somente de Surf que depende a vida esportiva do australiano. A paixão nacional passa pelo Cricket, que tem o seu templo no Stadium Aussie, no parque Moore. Aproveitei,na praia, e de minhas primeiras tacadas com um bastão de Cricket, para lembrar meus tempos de meninos, em Varginha, onde brincava de jogar “Benti Alta”. Bem parecido.
Outro ponto obrigatório que o turismo não pode deixar de ir é o Zoológico Taronga, para conhecer a emblemática fauna da Austrália, especialmente os gangurus, coalas e o demônio da Tasmânia.